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Ano novo: economistas goianos estão otimistas

Os principais indicadores das economias goiana e brasileira tiveram bom desempenho em 2022. Há otimismo para 2023, mas também desafios. Confira a análise dos economistas. Fonte: Carla Borges / Empreender Goias


Cláudio Henrique, da Fieg: preocupação com reforma tributária e juros


Economistas goianos demonstram otimismo para 2023. Os principais indicadores das economias goiana e brasileira tiveram bom desempenho em 2022. Foi um ano de recuperação, mas positivo. A inflação, que em 2021 fechou em 10,06 pontos percentuais, bem acima do teto da meta (5,25 pontos), recuou e a projeção é de que poderá fechar dentro da meta entre 4,5% a 4,8%.

A produção industrial, que funciona como um termômetro de crescimento do País, deverá fechar o ano com avanço acumulado de 2,8%. Em Goiás, deve passar de 3,2%. Isto tem reflexo na geração de empregos de empregos. Segundo o Caged, Goiás teve, até outubro saldo positivo de 102.791 novas vagas de trabalho no mercado. É um crescimento de 7,85%.

“A equipe econômica brasileira deu um show na gestão fiscal e na política econômica externa”, avalia o economista e professor universitário Aurélio Troncoso. Para ele, o Brasil está em situação melhor do que países europeus e os Estados Unidos. Inegavelmente, acrescenta, Goiás fez o dever de casa.

“Mesmo estando em recuperação fiscal, conseguiu tirar da manga algumas cartas. Uma delas foi a aprovação da contribuição do setor do agro, o que eu chamo de Protege do agronegócio, como já existe na indústria”, frisa.


Indústria e construção

A indústria goiana comemora os resultados da retomada. Mas vê a necessidade de novos investimentos. “Sabemos que a economia brasileira está combalida e que o novo governo não terá dinheiro em caixa. Além disso, nos preocupamos com temas como reforma tributária e taxa de juros para financiamentos”, avalia o economista Cláudio Henrique de Oliveira, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

Ao mesmo tempo, Cláudio Henrique cita como fator muito positivo a trégua da inflação. Aliás, também enfatizado pelo economista Troncoso. “Os combustíveis foram a variável que mais influenciou, puxando a inflação para baixo causando três processos deflacionários consecutivos no índice de preços ao consumidor”, diz.


Ambos os economistas ouvidos pelo EMPREENDER EM GOIÁS observaram o grande crescimento da indústria da construção civil no Estado a partir do segundo trimestre de 2021. “A construção equaciona preços de uma cadeia muito larga”, pondera o assessor da Fieg. Ele cita outros elos envolvidos, como aço, tijolos e mão de obra, por exemplo.

“A construção civil deve fechar o ano com mais de 9% de crescimento, o que é um forte indicador de crescimento e recuperação dos empregos”, frisa Troncoso.

 
 
 

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